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Ensino híbrido: engajando uma nova geração de estudantes

A geração de estudantes do terceiro milênio está cada vez mais envolta em tecnologia. Estando eles expostos à dinamicidade que a internet oferece, um dos desafios do modelo tradicional de ensino passa a ser acompanhar esse dinamismo e manter o engajamento dos alunos.

Marília TeófiloMarília Teófilo
Leitura: 4 min
Ensino híbrido: engajando uma nova geração de estudantes

A geração de estudantes do terceiro milênio está cada vez mais envolta em tecnologia. Estando eles expostos à dinamicidade que a internet oferece, um dos desafios do modelo tradicional de ensino passa a ser acompanhar esse dinamismo e manter o engajamento dos alunos.

Se as estruturas desse modelo já vinham sendo balançadas há um tempo, o contexto de isolamento social, então, veio como um terremoto. Escolas no mundo todo se viram obrigadas a buscar alternativas que permitem o distanciamento e, nesse processo, acelerar mudanças que já estavam em curso. Por exemplo, com aulas online.

Agora, com o possível retorno às aulas presenciais, é improvável que tudo volte a ser como antes. O “antes”, por si só, tampouco era ideal. Nesse contexto, o ensino híbrido pode ser uma boa saída para não só tornar o aprendizado mais dinâmico, como para garantir um retorno mais tranquilo e seguro para todos. 

O que é ensino híbrido?

Em poucas palavras, o ensino híbrido acontece quando aulas presenciais e remotas se combinam e se complementam. Mas não é só isso.

Com essa metodologia, instaura-se uma conexão maior entre a sala de aula e atividades digitais interativas. O conhecimento essencial se dá de forma mais autônoma: o aluno aprende no seu tempo, ritmo, utilizando seu repertório e capacidade de investigação. As atividades podem ser inclusive realizadas em casa, sob orientação do professor.

Ou seja: o conteúdo passa a ser apresentado tanto dentro da escola, nos métodos convencionais, como também por meios digitais. No entanto, os momentos presenciais têm como objetivo principal promover discussões, reflexões e projetos que aprofundem o pensamento em torno do assunto, o conectem à prática e incentivem a colaboração.

Com o ensino híbrido, as inovações tecnológicas se mostram como aliadas de todos os envolvidos no processo educacional. Inclusive, facilitado por elas, os alunos passam a ser os protagonistas do seu próprio aprendizado – passam a ter suas salas de estar como extensão da sala de aula e vice-versa.

Não existe aplicativo para uma boa aprendizagem

Apesar de parecer simples, é preciso uma atenção ao começar a inserir o ensino híbrido nas escolas. Afinal, de nada adianta continuar com uma aula pouco arrojada e apenas inseri-la no celular de cada estudante. É preciso garantir que essa metodologia ativa torne a aula mais interessante e proveitosa.

Punya Mishra, professor da divisão de liderança e inovação educacional na Universidade do Estado do Arizona, diz que bons professores são mais do que apenas especialistas no tópico que ensinam. Eles também são especialistas em ensinar aquele tópico. 

Segundo ele, pedagogia e conteúdo não podem, portanto, ser consideradas de forma independente. E o mesmo vale para tecnologia e conteúdo. Nas palavras dele, “parte do desafio com a tecnologia é que nós vemos uma nova ferramenta e dizemos irrefletidamente: ‘vamos colocá-la em sala de aula’. Assim, a inovação torna-se um acréscimo oposto ao desenvolvimento integral do sujeito”.

É por isso que é necessário um bom planejamento para a inserção do ensino híbrido nas escolas. E nisso, o papel do educador é fundamental em manter uma relação horizontal com os alunos e se certificar do progresso deles. Ele pode orientar grupos de ensino por meio das redes sociais, elaborar atividades por meio de aplicativos, ou ainda inserir desafios mão na massa, nos quais os alunos aprendem o conteúdo em sala e depois constroem protótipos em casa. 

O ensino híbrido como resposta aos novos desafios da educação

Marc Prensky, escritor norte-americano e palestrante na área da educação, conhecido por cunhar o termo “nativos digitais”, afirma que as crianças do século 21 têm a tecnologia como extensões de seus corpos. 

É como se elas tivessem um cérebro estendido, pois são extremamente ágeis em usar a tecnologia para atividades que antes faríamos sem o uso de máquinas. Isso faz com que sobre espaço para outras competências que antes os “imigrantes digitais” não tinham. É como se seus cérebros fossem também conectados globalmente, afinal, têm a internet como extensão de si.

Para Marc, uma vez que essas crianças estão crescendo em uma realidade totalmente diferente e inovadora da de 20 anos atrás, o método de ensino não pode continuar o mesmo. A escola precisa prepará-los para os novos desafios do terceiro milênio.

O aluno do século 21 consegue, sozinho, buscar informações de maneira extremamente rápida. O papel do professor deve ser, portanto, o de orientá-lo sobre quais informações são relevantes, estimular o seu pensamento crítico e analítico. Assim, ele aprende a questionar as informações a que tem acesso e eleva seu nível de raciocínio. Logo, a escola deve procurar inovar a educação, transcendendo o conteúdo dos livros e apostilas e tornando o aluno o cocriador do seu aprendizado.

Marília Teófilo
sobre o autor:

Marília Teófilo | CEO da Eduqhub

Sou mãe de cinco, Pós-doc em maternidade, empreendedora, designer de aprendizagem, Pedagoga, educadora, pesquisadora, escritora com doze livros publicados e apaixonada por educação, tecnologia e empreendedorismo.

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